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A luta pela liberdade dos negros brasileiros jamais cessou. Em 1971, um significativo capítulo de nossa história vinha à tona pela ação de homens e mulheres do Grupo Palmares. Aqui no Rio Grande do Sul era revelada a data do assassinato de Zumbi, um dos ícones da República de Palmares. Passados sete anos, ativistas negros reunidos em congresso do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial cunharam o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra. Em 1978, era dado o passo que tornaria Zumbi dos Palmares um herói nacional, vinculado diretamente à resistência do povo negro."(fonte:http://www.planalto.gov.br/seppir/20_novembro/apres.htm)
Visando oportunizar aos alunos a reflexão sobre o assunto, o grupo de professores da EMEF Mate Amargo criou um projeto denominado "Consciência Negra (e outras consciências)", onde cada um pode desenvolver atividades que abordaram a temática em sua disciplina.
Dentro da disciplina de Artes, com o 7º ano A trabalhamos as minorias (os menos favorecidos) de nossa sociedade: índios, doentes mentais, velhos, crianças de rua, viciados, pessoas que a sociedade não vê(ou não quer ver). Foram criados personagens e suas histórias de vida.
Irmãos
na angústia das drogas
Dois
irmãos haviam perdido os pais em um acidente de carro, ficaram sob
os cuidados de uma família que os maltratava muito. Cansados daquela
vida, fugiram de casa e acabaram entrando no mundo das drogas. José
e Juca, perdidos nesse mundo cheio de impurezas, usando drogas
lícitas e ilícitas, comendo lixo e sendo regeitados pela sociedade.
Uma vez ou outra podiam contar com um prato de comida dado por um
morador local.
Depois
de muito vagarem pelas ruas maltrapilhos e sem esperança, voltaram a
sua casa e lá encontraram o Conselho Tutelar que os levou a um
orfanato onde tiveram roupa, comida e voltaram para a escola. Mais
tarde uma família estrangeira os adotou. Hoje sentem falta de seu
país, mas o amor dos pais adotivos superou a dor e as drogas.
Autores:
Jefter e Francesco
Uma história de vida
Arthur
e Pedro fazem parte de uma família que infelizmente possui um
histórico de doenças mentais. Com eles não foi diferente,
desenvolveram a doença logo cedo. Sendo vítimas de espancamentos
pelo pai e vendo a mãe também apanhando, a doença só se agravou.
Com a morte da mãe e sem com quem lhes desse atenção, carinho e
cuidasse das medicações que precisavam, foram levados para um
Hospital Psiquiátrico. Lá receberam tratamento e desenvolveram
atividades artísticas, pelas quais pegaram gosto. Faziam trabalhos
maravilhosos. Um dia as enfermeiras Letícia e Jeizebel levaram seus
trabalhos para um especialista que gostou muito e começou a
vendê-los. Tornaram-se pintores conhecidos mundialmente. Hoje, mesmo
ainda tendo que fazer o tratamento para sua doença, são felizes,
produtivos e realizados.
Autores: Letícia, Jeizebel, Lucas e Kelvin
A vida dos Idosos
Raimunda
e Josefina são idosas comuns, não tiveram muito estudo, casaram,
criaram seus filhos e hoje já não tem mais “utilidade” para a
sociedade, por isso são excluídas como muitos idosos do nosso país.
Elas tem idades diferentes, Raimunda 72 anos e Josefina 78 anos.
Conforme suas idades avançavam o preconceito crescia. Seus
familiares, muito ocupados, não tinham tempo para elas e acabaram
por colocá-las em um pensionato, onde elas se conheceram e
tornaram-se amigas. Hoje, contando com uma pequena aposentadoria, as
duas vivem juntas no pensionato, e uma é a família da outra.
Autores:
Aline e Tauany
Os escravizados pela falta de informação
A desvalorização e a discriminação do índio brasileiro
O descaso com os menores de rua
Com a turma B conhecemos a vida e obra de alguns artistas negros brasileiros.
Já no 7º ano C criamos painéis na técnica do grafitti, onde foram lançadas reflexões sobre respeito e cidadania.